A Voz da Arquibancada

Relembrando a primeira mensagem :

A comissão técnica do América se preocupa tanto com a forma do adversário jogar que se esqueceu de criar o próprio padrão de jogo. Insiste na tentativa de usar o 4-2-3-1, sem considerar o perfil da equipe. Prioriza os treinos de bola parada em vez de qualificar a troca de passes. Os defeitos foram repetidos e ampliados na derrota para o Icasa: Tchô ficou isolado no centro; Pablo, Gilson e Willians mais preocupados em defender do que atacar; André, Vitor Hugo e Guerreiro rifaram os lançamentos; Andrei nem marcou nem avançou; Obina só teve uma oportunidade para finalizar; Ricardinho, com muitos erros de passes e finalizações, continuou improdutivo. Se fosse prata da casa não teria as mesmas chances. Aliás, Núbio Flávio, outro campeão brasileiro sub-20 mal aproveitado no profissional, em poucos minutos produziu mais que Ricardinho.

Parabéns para o América, que completa 104 anos de resistência e ainda demonstrando possibilidades de crescimento. Missa às 10h, na Igreja de Santa Tereza, e confraternização a partir das 18h, na Cervejaria Brasil, rua Maranhão, 1.150, são alguns dos eventos programados para celebrar o aniversário do Coelhão. Na Copa do Brasil, o time americano venceu o Red Bull, mas correu riscos desnecessários dentro de campo. O adversário aproveitou a desatenção americana, marcou dois gols e assumiu o controle da proposta de jogo. Vários titulares poderiam ter sido poupados nessa partida, a fim de serem preservados para a final contra o Atlético. Xavier, que ainda não foi escalado na posição de origem, deveria ter sido o titular no lugar de Tony e formado dupla de meias com Matheusinho. Artur e Roger formariam a dupla de zaga, e Makton e Christian, a de volantes.

Vamos para cima deles, Coelhô! Embora a decisão do campeonato seja em dois jogos, o América deve buscar a vitória neste primeiro confronto. Jogar no erro do adversário, mas com bastante velocidade na transição ofensiva. Artur, Danilo e Matheusinho são alternativas para o lugar de Tony. No caso de Artur, o esquema voltaria a ser o 3-5-2, com mais liberdade para Pablo e Bryan explorarem as ultrapassagens pelos lados e infiltrações pela diagonal. Danilo poderá ser uma escolha interessante para reforçar a marcação em cima de Marcos Rocha, e Bryan ter mais segurança para avançar. Osman e Matheusinho, jogando pelos lados, são opções ofensivas. Borges e Victor Rangel são os atacantes de definição. O resultado positivo, além de motivar o comparecimento da torcida americana na segunda partida, poderá ser um facilitador para conquistar o título.

Com a participação da torcida americana na arquibancada, o América poderia ter vencido o Atlético por uma diferença superior a um gol, mas conquistou a vantagem para o segundo jogo da final. Danilo e Bryan anularam as subidas de Marcos Rocha, exploraram as jogadas ofensivas em cima do lateral atleticano, e os dois gols da vitória americana foram pelo lado esquerdo. Bryan, Claudinei, Leandro Guerreiro e Pablo foram os americanos com mais posse de bola. Borges executou a função de pivô, mas sem receber assistências e cruzamentos para finalizar. O Coelhão perdeu força ofensiva depois dos 15 minutos do segundo tempo e cedeu espaços para o adversário atacar. João Ricardo fez duas defesas salvadoras e ainda defendeu um pênalti. No lugar de Ernandes, que nada acrescentou, faltou um atacante velocista para explorar as jogadas de contra-ataque.

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Pelo Mineiro sub-20, o Coelhãozinho repetiu defeitos, virtudes e a distribuição tática na derrota para o Atlético por 2 a 0. Euler, Zé Ricardo e Renan formaram o trio de volantes; Max, Felipinho e Victor Emiliano, o trio ofensivo. Os dois trios, às vezes com as participações de George e de Diego pelas laterais, trocaram muitos passes, mas faltou transformar posse de bola em perigo de gol. Apesar de a proposta ofensiva ter sido do time americano, nas poucas oportunidades criadas houve erros de finalização. Max e Victor Emiliano são articuladores habilidosos. Felipinho é o ofensivo com mais velocidade e capacidade de driblar. Ainda falta um artilheiro definidor. Também é preciso aumentar o índice de acerto no último passe e nas finalizações e realizar cruzamentos da linha de fundo. Hoje, o América enfrenta o Betinense às 10h, no Lanna Drumond.

Missão dada é missão cumprida. Pablo desabafou: “Respeitem o América!” Torcedores americanos curtiram o desabafo. Falta uma batalha para o time de guerreiros, de pouca mídia e muita força de vontade conquistar o Campeonato Mineiro. O respeito também será reflexo dessa conquista. Embora Adalberto, Pablo e Tony estejam lesionados, o grupo está fechado e vai jogar por eles. Ganhar um título em cima dos rivais será supervalorizado pela torcida americana. Aliás, nos dois clássicos disputados na Arena do Coelhão, contra o Cruzeiro, pela semifinal, e contra o Atlético, na final, os torcedores americanos compareceram em maior número que os torcedores adversários. Mas, lamentavelmente, nos dois jogos faltou esse registro nas transmissões feitas pela TV. Destaque para os vídeos e comentários da Olé Brasil realizados no meio da torcida do Coelhão.

Quanto maior o desafio, maior a vontade de superá-lo. Falta um jogo para o Coelhão conquistar o campeonato. Apesar de o Atlético ser considerado favorito por grande parte da imprensa, a paixão dos jogadores americanos por vencer deverá ser superior. A equipe do América está focada só nesta decisão. O rival ainda está dividido com a Libertadores. A torcida americana será menor que a atleticana no Mineirão, mas o nosso desejo de vitória vai ser maior. Os motivos para desejarmos e valorizarmos essa conquista são mais importantes que os do adversário. Estamos no ano do centenário do primeiro título do decacampeonato. São 15 anos sem ganhar o Estadual. Manutenção da invencibilidade nos clássicos de 2016. Maior presença de público nos próximos jogos em casa pela Copa Brasil e Brasileirão. Aumento da adesão ao sócio Onda Verde.

O Coelhãozinho sub-20 é bastante padronizado taticamente. A distribuição utilizada é o 4-3-3, com troca de posições entre o trio ofensivo. Os juniores jogam com muita determinação, buscam se impor sobre o adversário e trocam muitos passes, mas criam poucas oportunidades de gols. E quando as chances são criadas acontecem erros de finalização. O setor defensivo, às vezes, fica vulnerável, e Jori é obrigado a fazer defesas salvadoras. Falta um atacante, centroavante ou de lado, para jogar na frente com Felipinho. Sidiclei deve analisar a desimportância de Makton e Vitinho só completarem o time reserva nos coletivos do profissional. Makton precisa jogar para voltar a ser selecionável. Em Pará de Minas, às 15h, América e Cruzeiro se enfrentam. O time feminino do América terminou a primeira fase da Copa BH com cinco vitórias, 70 gols marcados e nenhum sofrido.

Vamos vencer Coelhõ! Apesar de o empate garantir o título, o objetivo do América deve ser buscar a vitória contra o Atlético. O adversário, pressionado pela torcida, vai tentar ser ofensivo, desde o primeiro segundo de jogo. O América deverá aumentar a segurança defensiva, mas sem abrir mão de atacar ou valorizar a posse de bola a fim de diminuir as possibilidades de criação do time atleticano. Contudo, principalmente numa decisão, o resultado prevalece sobre o desempenho. O mais importante será a conquista do troféu, independentemente de ter jogado bem ou mal. Artur poderá ser opção de recomposição da defesa pelo lado direito ou de variação tática com a utilização de três zagueiros. Osman e Rafael Bastos pela direita, Bryan e Danilo, pela esquerda, poderão ser alternativas interessante. Ainda Matheusinho e Bruno Sávio avacoelhando geral.

Caiu no Horto, tá morto. Caiu no Mineirão, América é campeão. O Coelhão "avacoelhou" geral na conquista do Mineiro. Nos seis clássicos disputados contra a dupla rival, empatou quatro e venceu dois. Eliminou o Cruzeiro e conquistou o título em cima do Atlético. Foi Raposa no almoço e Galo no jantar. O futebol solidário, de pouca mídia e bastante comprometimento do time de guerreiros, superou todas as adversidades e evoluiu no momento certo da competição. As mudanças feitas por Givanildo contra Cruzeiro e Atlético comprovaram a importância de evitar a repetição para buscar resultados diferentes. Claudinei aumentou a consistência no meio-campo, Borges fez a parede para o gol do título, e Danilo saiu do banco para ser o artilheiro decisivo da final. Somos todos campeões: comissão técnica, diretoria, jogadores, funcionários e torcedores americanos.

O América não pára, está sempre em movimento, dizia Eduardo Gomes. Depois de conquistar o Mineiro, o Coelhão enfrenta o Bahia pela Copa do Brasil e neste domingo o Fluminense pela Série A. Devido à sequência de três jogos na semana, talvez seja preciso escalar um time mesclado contra os baianos a fim de evitar o desgaste físico e a utilização de jogadores sem ritmo de jogo, em situações emergenciais durante o Brasileirão. Fernando Leal deve ser o goleiro; Jonas, o ala direita. Messias, Artur e Roger são opções de zagueiros. Xavier, que ainda não jogou este ano, poderá jogar improvisado na ala esquerda. Claudinei, o carregador de piano, tem resistência física para compor o meio com Matheusinho e Tiago Luis. Bruno Sávio e Borges poderão formar uma dupla bastante interessante de atacantes complementares. Christian e Makton são alternativas.

Até o que vem dando certo deve ser constantemente melhorado. O campeão mineiro vai precisar de reforços para competir no Brasileirão. Contratações pontuais de jogadores vencedores, acostumados a disputar e conquistar títulos em competições de alto rendimento. Barbio, Helder e Juninho foram os primeiros contratados, mas ainda faltam atletas mais experientes, vitoriosos e padrão Série A. Preferencialmente, com o histórico parecido com o de Borges, porém mais novo que o centroavante. Serão necessários pelo menos dois meias com capacidade de articulação e outro atacante velocista, que também seja artilheiro, para disputar a titularidade. Bryan encerrou o segundo passo da transição dos sub-23 e foi negociado com o rival. A tendência será a estabilidade da produtividade. Com a saída do lateral, vai ser preciso contratar um titular para a posição.

O confronto entre América e Bahia foi nivelado por baixo, proporcional a presença de público na Arena do Coelhão. Os campeões mineiros mereciam o comparecimento de um maior número de torcedores, em forma de reconhecimento, agradecimento e apoio incondicional. Embora seja subjetivo, o time americano pareceu sem espírito competitivo devido ao natural relaxamento depois de uma conquista. Falhas de posicionamento, erros nos passes e nas finalizações predominaram. No 3-5-2, o setor defensivo ficou vulnerável na cobertura dos alas e abriu espaços para infiltrações dos adversários. Fernando Leal fez defesas salvadoras. Osman foi o atacante mais produtivo, mas caiu de rendimento no segundo tempo. Danilo demonstrou potencial nas cobranças de falta e na parte ofensiva. Bruno Sávio partiu pra cima, porém jogou poucos minutos. Xavier deveria ter jogado.

Em vez de promover jogos em situações emergenciais, o América deve cultivar o hábito de realizar promoções a fim de estimular os torcedores durante a boa fase do time. Aproveitar a conquista do Campeonato Mineiro e a volta à primeira divisão para atrair o americano, principalmente a grande maioria ausente da arquibancada e acostumada a ver o jogo pela TV. Evitar resumir a opção de escolha de quem quer ir aos jogos entre ser sócio-torcedor ou pagar ingresso mais caro. O foco precisa ser motivar quem deixou de comparecer, incentivar quem está indo a continuar marcando presença e atrair novos torcedores. Com o valor de ingresso atrativo, haverá mais público na Arena do Coelhão, no local que desejar, e mais adesões ao Onda Verde, no setor desejado. Estádio cheio, com filas na bilheteria e a criação do desafio de 10.000 americanos no caldeirão.

No Brasileirão de pontos corridos, todo jogo deve ser tratado como final de campeonato. A primeira decisão de 38 rodadas será contra o Fluminense, dos ex-americanos Fred e Richarlison. Aliás, do meio para frente, o adversário é muito qualificado, até nas opções de reposição. O Coelhão precisa jogar com bastante determinação, bem distribuído taticamente e ainda minimizar os erros nos passes e nas finalizações. As mudanças no setor defensivo são preocupantes. Artur, Alison e Sueliton precisam acertar o sincronismo entre eles e a cobertura dos alas. Sueliton demonstra dificuldade pelo lado esquerdo, no sistema com três zagueiros. Danilo é mais produtivo e eficiente nas jogadas ofensivas. Rafael Bastos aumentou a competitividade, mas falta ter mais poder de decisão. Osman necessita ser mais agudo. Bruno Sávio e Xavier são alternativas.

Nas chances criadas contra o Fluminense, faltou eficiência nas quatro finalizações certas. O adversário também acertou quatro conclusões, mas numa delas Fred marcou o gol da vitória. Quando o Coelhão tentou atacar no segundo tempo, quem fez defesas salvadoras foi João Ricardo. A derrota comprovou a necessidade de contratações padrão Série A para reforçar o time no Brasileirão. Dois meias qualificados, com poder de decisão e histórico vitorioso em competições de alto nível, são necessidades antigas. Rafael Bastos e Tiago Luis ainda não justificaram o porquê de tantas oportunidades seguidas. Ambos estão mais para compor elenco do que para ser titular. Atacante de lado ou centroavante já era necessário antes da lesão de Borges. Depois da negociação de Bryan com o rival, a lateral passou a ser uma posição carente. Ingresso a R$ 120 afastou o público.

Dizia Eduardo Gomes: “O América não para, está sempre em movimento.” O Coelhão decide contra o Bahia a vaga para a próxima fase da Copa do Brasil. Devido às lesões, provavelmente ocorridas pelo desgaste provocado pela sequência de jogos e a falta de revezamento entre os titulares, será preciso escalar, numa situação emergencial, um time mesclado, com jogadores sem ritmo. Fernando Leal, um dos destaques no jogo de ida, deveria ser o goleiro. Artur, Alison e Sueliton seriam o trio de zagueiros, com Artur fixo pela direita, sem passar do meio campo. Claudinei, o carregador de piano, e Leandro Guerreiro formariam a dupla de volantes, mas também sem necessidade de avançar tanto. Xavier e Danilo dividiriam as funções de lateral e meia pelo lado esquerdo. Rafael Bastos, Osman e Bruno Sávio trocariam de posição a fim de aumentar a força ofensiva.

João Ricardo, o melhor goleiro do Brasil, foi o principal destaque da vitória sobre o Bahia, por 1 a 0. O time de guerreiros venceu fora de casa, conquistou a vaga para a próxima fase da Copa do Brasil, porém as defesas salvadoras de João Ricardo e as várias oportunidades desperdiçadas pelo adversário evidenciaram falhas no setor defensivo e na criação de jogadas. Artur, que deveria ter jogado mais fixo de zagueiro, Alison e Sueliton foram envolvidos nas jogadas ofensivas. Ernandes pouco acrescentou na marcação. Claudinei carregou o piano mais uma vez. Leandro Guerreiro continuou a ser a referência de João Ricardo, na saída de bola pelo chão, mas a transição perdeu continuidade com Rafael Bastos e Tiago Luis. Bruno Sávio colaborou no combate e na jogada do gol, feito pelo Sueliton. Valeu pelo resultado, contudo, a melhoria deve ser contínua.

Euler, Renan e Zé Ricardo são os volantes artilheiros do sub-20, com qualidade na marcação, saída de bola e finalização. O selecionável Makton, antes de completar 20 anos, foi promovido ao profissional, no primeiro passo da transição, mas nem treinou entre os titulares. Ainda assim, esse intercâmbio é superimportante na aceleração do desenvolvimento do atleta, porém deveria haver rodízio programado entre os promovidos. Por exemplo, Makton voltar a disputar jogos pelo time júnior e outro jogador participar do estágio na equipe principal. Christian, Dopô, Paulinho e Renato Bruno também são volantes pratas da casa. Devido a tantos jogadores promissores na mesma posição, o contratado deve ser bastante qualificado para disputar a titularidade com Claudinei, Leandro Guerreiro, Pablo e, talvez, Juninho. Ernandes precisa justificar a contratação.

Apesar do pouco tempo de treinamento, devido à maratona de jogos, dos desfalques provocados por lesões e de jogar fora de casa contra a Chapecoense, ainda assim o Coelhão deve procurar fazer a proposta de jogo em vez de só tentar explorar o erro do adversário. Valorizar a posse de bola é uma forma de controlar o ritmo da partida, de atrair a marcação adversária e de aproveitar para contra-atacar. Artur, Alison e Sueliton devem ser os zagueiros, mas precisam ficar bem posicionados no 3-5-2. Helder, na direita, e Danilo, na esquerda, necessitam colaborar com o setor defensivo, mas sem abrir mão das ultrapassagens pelas laterais. Claudinei e Leandro Guerreiro formam a dupla de volantes. Rafael Bastos carece ser mais produtivo nas assistências e nas finalizações. Bruno Sávio e Tiago Luís devem atuar mais avançados, afim de aumentar o poder ofensivo.

Nos primeiros 20 minutos contra a Chapecoense, o Coelhão defendeu, mas também buscou jogar no campo do adversário. Depois do gol feito por Rafael Bastos, começou a ceder espaços e diminuiu a força ofensiva. Os donos da casa ficaram mais tempo com a posse de bola, porém pouco ameaçaram. No segundo tempo, o América ficou sem iniciativa, parou de atacar, e João Ricardo fez menos defesas salvadoras do que os oponentes tiveram oportunidades aproveitadas. Givanildo só tentou mudar a postura do time após o terceiro gol sofrido. Bruno Sávio ou Xavier deveria ter começado o jogo ou ter substituído Bárbio durante a partida. Desse modo, Rafael Bastos, que colaborou na marcação pelo lado esquerdo, seria o meia centralizado. Tiago Luis, isolado no ataque, pouco produziu. Hélder pareceu ser lateral agudo. Maranhão, como opção de substituição, é preocupante.

Acredita, América! Defender e atacar com a máxima eficiência deve ser o objetivo de equipes competitivas. Os melhores momentos na conquista do título mineiro foram os primeiros mata-matas contra Cruzeiro e Atlético. O Coelho teve proposta ofensiva, jogou com atitude e venceu, mas correu riscos desnecessários, quando abriu mão de atacar e tentou segurar o resultado com a entrada de um volante no lugar de um meia-atacante. Ernandes substituiu Tiago Luis contra o Cruzeiro, e Rafael Bastos, contra o Atlético. O ataque também pode ser a melhor defesa contra o Vitória na Arena do Coelhão. Independentemente de contra-atacar ou adiantar a marcação, a fim de jogar no campo do adversário, a busca pelo gol deve ser constante.

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Eduardo esteve nos planos do América para disputar a Série B de 2015, mas foi contratado pelo Bahia. Embora teoricamente esteja dentro do processo oscilatório do atleta sub-23 em formação, talvez a experiência nos campeonatos da Série B disputados pelo Ceará e pelo Bahia tenha acelerado o desenvolvimento do meia-esquerda, considerado destaque do clube baiano, pelas assistências feitas. Alan Mineiro, que se destacou no Bragantino no ano passado, deverá ser o armador centralizado ou pelo lado. Os dois novos contratados vão precisar aumentar o poder criativo do Coelhão, através da preparação das jogadas ofensivas, das finalizações e dos gols marcados. Falta um lateral-esquerdo para substituir Bryan. Ainda um articulador mais experiente e um atacante mais qualificado, provavelmente, vindos do exterior, na reabertura da janela de transferências, em junho.

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Rafael Bastos, apesar de ainda não ter justificado a titularidade, novamente desrespeitou a torcida americana, ao repetir gestos provocativos no jogo contra o Vitória. O erro de provocar a torcida foi pior que o empate dentro de casa. A torcida sempre deve ser respeitada, porque é o maior patrimônio de qualquer clube. Jogador sem preparo para suportar cobrança, até de poucos torcedores, está fadado ao fracasso. A prepotência de Rafael Bastos superou a incompetência dele dentro de campo. O meia, que deveria ser um dos responsáveis pela construção das jogadas ofensivas, acertou apenas 18 passes, não fez nenhum cruzamento, nenhuma finalização certa, assistência e virada de jogo. Nos três jogos do Brasileirão, só três finalizações certas e um gol marcado, em cobrança de pênalti. Números inexpressivos para garantir cadeira cativa no time titular.

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Aproveitar semanas cheias para treinar a equipe por meio de variações táticas, mudanças entre os titulares nos coletivos, inclusive com a participação do sub-20, é um diferencial competitivo na preparação do time para disputar as competições da temporada. Desse modo, a execução por parte dos jogadores da proposta de jogo definida pelo treinador estaria bem condicionada, até para ser usada nos períodos com tempo reduzido de treinamentos, devido à maratona de jogos. A maioria do atual elenco participou da conquista do Mineiro. No clássico contra o Cruzeiro, Hélder, um dos contratados para o Brasileirão, será o lateral agudo pela direita. Danilo e Xavier devem dividir as funções de defender e atacar pela esquerda. Victor Rangel é bastante voluntarioso, mas fora da área precisa evitar cair tanto. Bruno Sávio, Eduardo e Matheusinho são opções.

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O futebol feminino pede passagem. A conquista do Campeonato Brasileiro pelo Flamengo (um dos clubes de camisa participante da competição, juntamente com América, Corinthians, Portuguesa, Vasco e Vitória) mais a participação da seleção brasileira nos jogos olímpicos serão facilitadores na conquista de espaço midiático. Vários jogos já são transmitidos pela TV, rádio e redes sociais. A goleada do América por 34 a 0 na Copa BH Feminino foi bastante divulgada nacionalmente. Aliás, vencer e convencer faz parte do duplo desafio das americanas. No hexagonal, América e Paraíso se enfrentam às 15h, no campo do Baleião. Na primeira fase, as seguintes jogadoras formaram a base do time treinado por Victor Alberice: Camila; Rosinha, Fernanda, Isabel, Daniela; Bruna Rebelde, Patrícia e Nathália; Aninha, Modelo (artilheira) e Tábata. Houve muitas mudanças durante os jogos.

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