A Voz da Arquibancada

Relembrando a primeira mensagem :

A comissão técnica do América se preocupa tanto com a forma do adversário jogar que se esqueceu de criar o próprio padrão de jogo. Insiste na tentativa de usar o 4-2-3-1, sem considerar o perfil da equipe. Prioriza os treinos de bola parada em vez de qualificar a troca de passes. Os defeitos foram repetidos e ampliados na derrota para o Icasa: Tchô ficou isolado no centro; Pablo, Gilson e Willians mais preocupados em defender do que atacar; André, Vitor Hugo e Guerreiro rifaram os lançamentos; Andrei nem marcou nem avançou; Obina só teve uma oportunidade para finalizar; Ricardinho, com muitos erros de passes e finalizações, continuou improdutivo. Se fosse prata da casa não teria as mesmas chances. Aliás, Núbio Flávio, outro campeão brasileiro sub-20 mal aproveitado no profissional, em poucos minutos produziu mais que Ricardinho.

Gol sofrido em duplo impedimento, erros defensivos e falta de criatividade na organização das jogadas foram determinantes na derrota para o Santa Cruz. Robertinho estava mal posicionado na origem dos cruzamentos, pelo lado direito, nos dois gols sofridos. No primeiro, Tony combateu o adversário. No segundo, Wesley fez a cobertura. Raul também deixou a desejar na marcação. Toscano tentou, mas acertou poucas finalizações. Richarlison, improvisado de centroavante, recebeu poucas assistências para serem finalizadas ou para partir com a bola dominada. Tony se destacou pela movimentação. O meia de ligação defendeu, atacou e marcou gol. A única jogada criada por Mancini foi o cruzamento para o gol de Tony. Muito pouco para quem é considerado pela comissão técnica o principal armador e titular absoluto. Dinamismo é fundamental.

“Os amadores treinam até ter certeza de que vai dar certo. Nós treinamos até que seja impossível dar errado”. Esse é o slogan do filme “Ouro, Suor e Lágrimas”, sobre a história da década mais vitoriosa das seleções brasileiras de vôlei, comandadas pelos técnicos Bernardinho e Zé Roberto Guimarães, com destaque para a intensidade e qualidade dos treinos. No futebol, Lúcio Flávio, Marcelinho, Rogério Ceni, Zico e outros especialistas em cobranças de faltas também destacaram a importância dos treinamentos no aprimoramento contínuo desse fundamento. Estudiosos defendem a tese de que o sucesso depende mais da prática do que do talento. O caminho para a excelência é mais uma opção do que um dom. Há tempos, os jogadores do América são ineficientes nas cobranças de faltas. Estão treinando pouco ou a metodologia de treinamento está errada.

Walber e Raul terão a missão de reforçar a marcação pelas laterais, mas também precisam avançar e buscar a linha de fundo para fazer cruzamentos precisos. Alison, Wesley, Leandro Guerreiro e Rodrigo Souza serão os responsáveis pela cobertura. No 4-2-3-1, a intensa movimentação do Tony, na função de meia centralizado, para defender, atacar, ocupar os espaços e valorizar a posse de bola, vai ser fundamental. Felipe Amorim precisa recuperar o futebol envolvente do final do Mineiro, quando jogou com Renatinho, Bruno Sávio e Rubens, e várias chances de gols foram criadas. Embora Toscano seja o jogador americano, que mais fez assistências, finalizou e marcou gols, o artilheiro do Coelhão necessita jogar mais avançado a fim de reencontrar o caminho do gol. Richarlison deve continuar com personalidade de partir pra cima. Encontro no Bar do Markim.

O Mineiro Sub-20 é tão mal programado pela FMF, que a primeira fase terminou em junho e o Hexagonal final só vai começar hoje. Vale lembrar que a própria federação transformou a Taça BH em sub-17. Assim, o júnior do América ficou sem participar de competições neste período, porque os participantes do Brasileiro da CBF são os 20 primeiros do ranking baseado no desempenho dos profissionais, em vez de o referencial ser o das categorias de base. O Coelhãozinho, de Zé Ricardo e do artilheiro Santiago, que deveriam ter sido promovidos para o profissional, enfrenta o Santarritense, às 10h, na casa do adversário. No Feminino, as americanas jogam contra o Real, às 14h, no Campo da Universo. A estreia no Brasileiro será na quarta-feira, às 19h, contra o Mixto-MT, na Arena do Jacaré. Oportunidades para prestigiar o exuberante futebol das coelhinhas.

Embora esteja na quinta rodada do returno, o América ainda busca uma formação consistente. A defesa piorou depois das saídas do Anderson e Bryan. Porém, Bryan saiu por lesão, e Anderson por opção equivocada da comissão técnica. Agora, o mais eficiente dos zagueiros está sem ritmo de jogo. Apesar de Walber ser mais intenso que Robertinho, ambos não justificaram as respectivas escalações. Xavier, improvisado na lateral, foi mais produtivo que Raul. Com Rodrigo Souza, o defeito do segundo volante continuou. Toscano virou mais defensor que atacante. Felipe Amorim perdeu muito a posse de bola. Tony é bom distribuidor, mas ineficiente nas finalizações. Mancini alternou contusões e suspensões. Richarlison é segundo atacante sub-20 sem a responsabilidade de ser solução. Precisa ter o suporte dos mais experientes a fim de aumentar a produtividade.

Richarlison avacoelhou a defesa adversária e foi o destaque da vitória sobre o Sampaio Corrêa. Jogou na mesma função em que atuava na base, sem ser o típico centroavante referência. Teve personalidade, habilidade e velocidade para entortar o adversário no primeiro gol, marcado por Rodrigo Souza, e também marcou o segundo. Sempre vale a pena repetir que, por ser atleta em processo de formação, vai oscilar bons e maus momentos. Ainda assim, precisa manter a confiança a fim de realizar as jogadas individuais. Quanto mais tentar e acertar, mais será respeitado e temido pelos marcadores. No 3-5-2, o time ficou mais bem distribuído que no 4-2-3-1. Anderson Conceição aumentou a segurança defensiva e comprovou ser merecedor da titularidade. Toscano jogou mais de atacante do que defensor, sem necessidade de recuar tanto para marcar.

Embora esteja sem ritmo e improvisado de ala, Xavier poderá aumentar a ofensividade e criatividade contra o Náutico. O meia esquerda de origem tem qualidade nos passes, nos lançamentos e finalizações. Com as ultrapassagens dele e de Walber, as triangulações pelos lados e cruzamentos da linha de fundo serão intensificados. Toscano será o articulador. Oportunidade para o artilheiro do Coelhão fazer assistências, explorar as infiltrações dos alas e finalizar de fora e dentro da área. Felipe Amorim e Richarlison deverão realizar tabelas em alta velocidade, alternadas com jogadas individuais. Wesley, Alison e Anderson necessitam acertar o posicionamento nas bolas aéreas. Leandro Guerreiro deve qualificar a saída de bola. Rodrigo Souza precisa acertar mais passes. Bruno Sávio e Rubens são opções. Faltou Renatinho. Descontração no Bar do Markim.

Nathália entrou para a história ao marcar o primeiro gol do América em um campeonato brasileiro de futebol feminino. Na primeira etapa da goleada sobre o Mixto-MT, por 3 a 0, o time americano insistiu nas jogadas pela direita, com Louretha, Guedes e Isadora. As americanas dominaram o jogo, mas criaram poucas chances. O lance mais perigoso das adversárias foi uma bola espirrada, que sobrou para a atacante delas, porém Camila fez excelente defesa. No segundo tempo, as jogadas também aconteceram pela esquerda, com Nathália e Ana. Fernanda fez o segundo gol, e Ana, o terceiro. Camila fechou o gol. Thays Rochely e Bruna Rebelde se destacaram na marcação. Thayane teve poucas chances. Poliana aumentou a força ofensiva. Na segunda rodada, o time enfrenta o São Francisco, às 15h, na Bahia.

Walber, na função de ala, e Felipe Amorim, na posição de segundo atacante, aumentaram a força ofensiva contra o Náutico e participaram dos dois gols marcados. Xavier colaborou na defesa e no ataque. O time americano manteve a distribuição equilibrada do 3-5-2, mas errou muitos passes nos complementos das jogadas. Se Henrique, provável substituto de Walber contra o CRB, jogar na ala direita com a mesma qualidade que treinou de segundo volante durante o Brasileirão, será mais produtivo do que quando jogou de meia-atacante aberto pelos lados. Michel estaria mais bem preparado se tivesse participado de coletivos com os profissionais e sub-20 em times misturados. Tony deve ser o meia de ligação, o que poderá aumentar a valorização da posse de bola. Richarlison e Toscano precisam jogar sem posição fixa. Bruno Sávio é opção de velocidade.

Christiano Reis​ e Beatriz, casal de americanos representantes da Avacoelhada em Feira de Santana na Bahia, foram em São Francisco do Conde, prestigiar o confronto entre o time de mesmo nome da cidade contra o América, pelo Brasileiro de Futebol Feminino. Christiano executou com bastante eficiência as tarefas de comentarista e fotógrafo na transmissão pelo Whats. Segundo ele, o gol sofrido aos dois minutos de jogo e o calor excessivo foram os principais fatores adversos. Mas as guerreiras superaram as adversidades com dois marcados no primeiro tempo e mais dois no segundo: Ana (2), Aline Guedes e Isadora. Guedes, na organização das jogadas e Camila, por ter feito importantes defesas, se destacaram. O árbitro deixou a desejar por não ter inibido os lances mais ríspidos. Pela semifinal do Mineiro, Manchester e América, às 20h, em Vespasiano.

João Ricardo foi o único destaque contra o CRB. Tony, na direita, Richarlison, centralizado, e Toscano, pela esquerda, ficaram muito distantes um do outro. Henrique fez poucas ultrapassagens. Leandro Guerreiro e Rodrigo Souza não qualificaram a transição. Sem criatividade e força no ataque, o time americano foi inexpressivo. Na segunda etapa, Tony e Toscano, mais próximos e avançados, aumentaram um pouco a produtividade ofensiva. Após a expulsão de Rodrigo Souza e a substituição de Richarlison por Lorenzi, o América tentou segurar o empate. Apesar de quatro zagueiros, sofreu gol com o adversário desmarcado dentro da pequena área. Bruno Sávio deveria ter entrado, em vez de Pablo. Caravana da Avacoelhada para América e Foz Cataratas pelo feminino, no domingo, em Sete Lagoas. Contatos com Saraiva: (31) 8857-5576. Preço: R$ 30.

Leandro Guerreiro, Henrique, Toscano e, principalmente, Rodrigo Souza levaram cartões desnecessários contra o CRB e vão desfalcar o time contra o Atlético-GO. Henrique, que na lateral repetiu as atuações improdutivas de meia pelo lado, perdeu a chance de ser testado de segundo volante. Dopô deve jogar de uma área a outra e ficar próximo de Tony a fim de aumentar as possibilidades de assistências e finalizações. Apesar de não ter justificado as seguidas oportunidades, Lorenzi, por ser bastante voluntarioso, talvez seja mais produtivo na função de primeiro volante, com prioridade na marcação e no desarme. Walber e Xavier serão os alas para buscar a linha de fundo. Richarlison e Felipe Amorim precisam jogar avançados e próximos para facilitar as tabelas. Bruno Sávio é opção de habilidade e velocidade. Renatinho deveria ter sido relacionado.

O golaço da Ana, em um chute da intermediária que entrou no ângulo, foi um dos destaques da vitória americana por 4 a 2 sobre o Manchester, na semifinal do Mineiro. As adversárias começaram a partida com mais volume e abriram o placar no início do jogo. Apesar da ausência de titulares e o cansaço provocado pela maratona do Estadual e do Nacional, as Coelhinhas reagiram e comandaram as ações. O América teve mais posse de bola, mas desperdiçou as chances criadas. Poliana e Isadora alternaram os lados. Thayane permaneceu centralizada, porém, para fugir da marcação, deveria ter jogado pelas pontas, com Poliana de centroavante. No segundo tempo, Tabata, Isadora, Ana e Dani marcaram os gols americanos. Hoje, América e Villa pelo sub-20, às 15h, no Lanna Drumond. Caravana para América x Foz pelo feminino, com Saraiva: (31) 8857-5576.

O empate de 1 a 1 com o Atlético-GO foi o resultado justo de um confronto de baixo nível técnico. Embora Lorenzi novamente estivesse errando mais do que acertando, o segundo cartão amarelo foi imerecido. Mesmo com um a menos, o jogo continuou equilibrado, mas nivelado por baixo. Pablo nada acrescentou. Paulinho perdeu o lance que resultou no gol do adversário. Os pratas da casa dos outros clubes também são jogadores sub-23 em formação. Só as exceções serão solução em curto prazo. A grande maioria necessita de melhoria contínua por meio de metodologia especializada. O América desperdiçou a geração vencedora do Brasileiro Sub-20 porque estava despreparado para trabalhar no profissional o aprimoramento do atleta em desenvolvimento. Ainda corre o risco de perder a que conquistou a Taça BH. Caravana para América e Foz pelo Feminino: Saraiva 8857-5576.

O tempo disponível para treinos nesta semana deve ser mais bem aproveitado a fim de experimentar possíveis variações táticas, diferentes formações e aprimoramento contínuo dos sub-23. A mudança do esquema 4-2-3-1 para 3-5-2 deveria ter acontecido antes ou pelo menos ter sido testada nas chamadas semanas cheias para realizar coletivos durante o Mineiro e o Brasileiro. Aliás, no 3-5-2, a escalação de dois volantes marcadores é desnecessária. Leandro Guerreiro, Tony e Toscano poderiam ser os meio-campistas. Guerreiro tem precisão no passe, Tony é um bom distribuidor de jogadas, e Toscano, além de colaborar na marcação, tem facilidade para finalizar de longa distância. Diego no combate e Renatinho de ponta de lança seriam alternativas para o meio; Felipe Amorim, Bruno Sávio, Richarlison e Rubens, opções de atacantes, e Messias, de zagueiro.

Matheusinho tem grande potencial para ser trabalhado e começar a ficar pronto muito antes dos 23 anos. No primeiro passo da transição, o meia-atacante foi promovido ao profissional, mas, por enquanto, divide atuações pelo sub-20 e pela seleção brasileira sub-17. Na estreia pelo júnior, marcou dois gols contra o Betinense, na primeira fase do Mineiro. No hexagonal, entrou no segundo tempo contra o Villa Nova, comandou o meio de campo americano e fez o gol da vitória. Maktom também faz parte da seleção sub-17, e Pabrício já foi convocado antes. Michel, Zé Ricardo e Richarlison são outros atletas selecionáveis. Pela Copa do Brasil sub-20, o Coelhãozinho enfrenta o São Paulo, às 15h, na Arena do Jacaré. No Brasileiro feminino, as Coelhinhas, em busca da classificação para a segunda fase, enfrentam o São José, às 19h, na casa das adversárias.

América e Atlético, representados por ex-jogadores das décadas de 80 e 90, vão se enfrentar no próximo sábado, às 10h, na Vila Olímpica. Joacy Nogueira, integrante da Avacoelhada em Itaúna e ex-goleiro do Coelhãozinho, os laterais Colatina, Osmar Chiaradia, Renato e Lízio, primo do treinador Vinícius Eutrópio, os volantes Lúcio e Pintinho, o meia-esquerda Matheus, autor de um gol olímpico em cima de Luiz Antônio, do Cruzeiro, e os atacantes Celso, Euller e Idevaldo são alguns nomes confirmados. Embora esse confronto seja um encontro de confraternização, é bom destacar que Celso, na condição de jogador, sempre gostou de disputar os clássicos e calar as torcidas adversárias. Inclusive, quando foi dirigente das categorias de base do América, evidenciou a importância dessa rivalidade e da fidelização americana para os atletas em processo de formação.

Para vencer o Criciúma, sem depender do acaso, o time americano vai precisar ser mais eficiente na marcação, produtivo na criação das jogadas e eficaz nas finalizações. Mancini, autor de só duas assistências que resultaram em gols durante o Brasileirão, poderá aumentar a produtividade no 3-5-2? Ou seria mais interessante optar pela utilização de um volante, Leandro Guerreiro, com Tony, mais recuado para defender e atacar, e Toscano na função de meia-atacante centralizado? Pelo menos é uma possibilidade de mudança, sem a dependência de Lorenzi e Henrique, que ainda não justificaram as seguidas escalações. Walber e Xavier serão fundamentais nas ultrapassagens. Bruno Sávio, Felipe Amorim e Renatinho deveriam ser opções. Renato e Vicente, moradores de Pará de Minas, são convidados de Daniel Carvalho, no Espetim do Markim.

O América Sub-20 foi prejudicado pela não marcação de um pênalti contra o São Paulo, no confronto realizado na Arena do Jacaré, pela Copa do Brasil. Gledson, depois de ter recebido uma assistência perfeita do Zé Ricardo, invadiu a grande área e foi atropelado pelo zagueiro são-paulino, no momento que ia empurrar a bola para dentro. Além da penalidade máxima, o zagueiro precisaria ter sido expulso. No segundo tempo, Danylo deveria ter buscado mais a linha de fundo, em vez de tentar infiltrar pela diagonal; Pabrício errou muitos passes, e Santiago poderia ter entrado. Pelo hexagonal do Mineiro, o Coelhãozinho enfrenta o Galinho, às 15h, em Sete Lagoas. A força feminina americana, após ter conquistado uma das oito vagas da próxima fase do Brasileiro, disputa a segunda partida da semifinal do Estadual, contra o Manchester, às 15h, na Universo.

A vitória sobre o Criciúma poderia ter sido mais convincente. O América criou oportunidades para ampliar o resultado, mas desperdiçou até pênalti. Walber e Xavier foram produtivos nas ultrapassagens e cruzamentos. Rodrigo Souza fez o cruzamento do primeiro gol e o lançamento que originou o segundo. Leandro Guerreiro defendeu e qualificou a saída de bola. Richarlyson, com movimentação intensiva, deu muito trabalho para os defensores. Toscano se destacou pelos gols marcados e quando exerceu a função de terceiro atacante. No segundo tempo, depois da saída do Mancini e entrada do Felipe Amorim, o posicionamento ficou mais ofensivo, porém ambos foram ineficientes nos complementos das jogadas. Diego, em vez do André, deveria ter entrado no lugar do Rodrigo Souza. A escalação de um zagueiro no lugar de um volante cedeu espaço para o adversário.

Matheusinho e Makton, convocados para a seleção sub-17, Michel, lesionado, e Richarlison, no profissional, desfalcam o Coelhãozinho na partida de volta contra o São Paulo, pela Copa do Brasil sub-20. No jogo de ida, o time americano dominou o adversário, mas desperdiçou as oportunidades criadas. Hugo, Roger, Euler, Christian, Zé Ricardo, Leo Mota e Santiago são opções de Milagres para buscar a classificação. No hexagonal do Mineiro, o América venceu o Atlético por 1 a 0, gol de Matheusinho, artilheiro da equipe, com quatro gols em três jogos. Luiz Antônio e Seu Alberto, que novamente marcaram presença na Arena do Jacaré a fim de prestigiar os juniores, elogiaram muito a atuação dos americanos, em especial Zé Ricardo e Matheusinho. Os jogos da base marcados para o Lanna Drumond deveriam ser realizados no campo com cadeiras na arquibancada.

Isadora, em jogada iniciada com um drible estilo Garrincha e finalizada quase da marca de escanteio, fez o golaço da vitória do América sobre o Manchester pela semifinal do Mineiro. O time adversário, com boa distribuição tática e proposta ofensiva nos dois jogos da semifinal, valorizou a classificação das Coelhinhas para a final contra o Ipatinga. Pelo Brasileiro, a segunda fase começa hoje, às 19h, contra o Tiradentes-PI, na Arena do Jacaré. Apesar do desgaste provocado pela maratona de jogos no Estadual e no Nacional, a força feminina americana precisa jogar com bastante competitividade, valorizar a posse de bola, sem forçar os passes, e, principalmente, ter tranquilidade nas finalizações. Aliás, explorar chutes de longa distância, cruzamentos e lançamentos em diagonal para a pequena área poderá ser um facilitador na marcação dos gols.

Falhas na marcação, erros de passes, baixo poder criativo e falta de postura ofensiva foram os principais defeitos do América na derrota para o São Paulo por 3 a 0, no jogo de volta, pela Copa do Brasil sub-20. Danylo e Igor se limitaram a marcar, e poucas vezes buscaram a linha de fundo. Danylo, quando tentou apoiar, errou muitos passes. Com três volantes, Euler, Zé Ricardo e Christian, e sem a presença de Matheusinho, o meio de campo ficou mais marcador do que criador. Matheusinho, quando joga, é praticamente um terceiro atacante. Gledson deveria ter continuado na partida. Ainda assim, os critérios da arbitragem nos dois jogos foram diferentes. O pênalti não marcado a favor do Coelhãozinho, no jogo de ida, poderia ter influenciado os resultados dos confrontos. Emiliano, Leo Motta e Santiago poderão aumentar a combatividade no Mineiro.

Rafaelle, zagueira da seleção escolhida por Gabriel Magalhães para reforçar o América no Brasileiro, jogou na lateral esquerda e marcou o gol da vitória sobre o Tiradentes. No primeiro tempo, as Coelhinhas tiveram mais posse de bola, mas criaram poucas oportunidades. Também faltaram mais ultrapassagens pelos lados. Depois do gol sofrido, no início da segunda etapa, as adversárias comandadas pela Andressinha partiram pra cima, em busca do empate, porém, quando conseguiram superar a marcação americana, pararam nas defesas de Manoela. As jogadas pelas beiradas deveriam ter sido mais exploradas, principalmente após a expulsão de uma oponente. Bruna Rebelde, que atuou de lateral-direita, provavelmente na função de volante, ao lado de Thaisa Moreno, aumentaria a produtividade, pois tem talento para combater e qualificar a transição.

Em campeonato de pontos corridos, todo confronto deveria ser considerado decisivo. A motivação para superar desafios, o comprometimento com a vitória e a busca pela excelência na produtividade do time precisariam estar em constante evolução desde as primeiras rodadas. Hoje, o América enfrenta o desesperado Mogi Mirim, lanterna da Série B. O Coelhão deve se impor diante de um adversário que luta contra o rebaixamento. Pablo, na função de ala, no mínimo, precisa ser eficiente nos cruzamentos. O dilema entre os torcedores sobre a escalação de Mancini continua. Uns consideram importante a participação do experiente jogador. Outros pensam que ele só deveria entrar no segundo tempo. Há ainda os que consideram desnecessária a utilização do veterano atleta, e que Tony, Toscano e Renatinho deveriam ser opções de meia de ligação.