A Voz da Arquibancada

Relembrando a primeira mensagem :

A comissão técnica do América se preocupa tanto com a forma do adversário jogar que se esqueceu de criar o próprio padrão de jogo. Insiste na tentativa de usar o 4-2-3-1, sem considerar o perfil da equipe. Prioriza os treinos de bola parada em vez de qualificar a troca de passes. Os defeitos foram repetidos e ampliados na derrota para o Icasa: Tchô ficou isolado no centro; Pablo, Gilson e Willians mais preocupados em defender do que atacar; André, Vitor Hugo e Guerreiro rifaram os lançamentos; Andrei nem marcou nem avançou; Obina só teve uma oportunidade para finalizar; Ricardinho, com muitos erros de passes e finalizações, continuou improdutivo. Se fosse prata da casa não teria as mesmas chances. Aliás, Núbio Flávio, outro campeão brasileiro sub-20 mal aproveitado no profissional, em poucos minutos produziu mais que Ricardinho.

O desafio americano será buscar a formação próxima do ideal durante o Brasileirão. Apesar de o América ter conquistado o Mineiro, faltou construir pelo menos a base de um time qualificado e antecipar contratações pontuais a fim de reforçar a equipe para disputar a primeira divisão. Os escalados para enfrentar o Corinthians precisam superar com bastante determinação a falta de entrosamento. Alison e Adalberto são os zagueiros mais experientes. Jonas parece ser mais marcador que Hélder. Bruno Teles ou Danilo ou Ernandes na lateral. Claudinei e Leandro Guerreiro na função de volantes, em vez de armadores. Danilo ou Gilson na meia-esquerda e Alan Mineiro, centralizado. Osman precisa ser mais agudo e ter ambição de artilheiro decisivo. O voluntarioso Victor Rangel carece cair menos na disputa das jogadas. Juninho, Bruno Sávio e Borges são opções.

O sub-20 completou um mês sem disputar partidas oficiais, jogos-treino e amistosos. A integração com o profissional continua inexistente. Os coletivos entre profissionais e juniores pararam de ser realizados pela comissão técnica anterior. Na preparação do Corinthians para enfrentar o América, Cristovão utilizou quatro jogadores do sub-17 e cinco do sub-20. A prática de utilizar atletas da base nos treinos do profissional também era adotada por Tite. Milagres e Rui Pedro de Sousa, auxiliar de Sérgio Vieira, deveriam comandar atividades integradas entre os juniores, os profissionais não relacionados e os pratas da casa que não foram aproveitados por Givanildo, mas que ainda estão no CT, treinando em separado. Desse modo, a promoção de jogadores ao time profissional estará próxima do padrão de qualidade desejado de um atleta em desenvolvimento.

Formar time durante competição disputada por adversários qualificados é uma tarefa bastante árdua. Nos jogos contra Atlético e Corinthians, o América teve proposta ofensiva e volume de jogo, mas repetiu defeitos de posicionamento no setor defensivo e erros de fundamentos básicos nos passes, finalizações e cruzamentos. Enquanto o time americano pareceu estar no limite da produtividade, os dois adversários conquistaram as vitórias sobre o Coelhão porque falharam menos e foram mais eficientes nas conclusões. Jonas e Ernandes erraram mais cruzamentos do que acertaram. Faltou um segundo volante eficiente nas assistências e chutes de longa distância. Claudinei e Leandro Guerreiro avançaram sem necessidade e deixaram espaços entre os volantes e zagueiros, que ficaram desprotegidos. Alan Mineiro, Osman e Victor Rangel estão sem poder de decisão.

O América deve evitar a síndrome de perdedor e jogar com tranquilidade e objetividade para vencer o Atlético-PR. Os erros defensivos necessitam ser minimizados. Na dúvida, bola para o mato que é jogo de campeonato. Leandro Guerreiro, Messias e Roger são opções para o lugar de Alison. Messias e Roger foram mal trabalhados no profissional devido à inexistência da metodologia de desenvolvimento do atleta sub-23 em formação. Guerreiro poderá atuar de terceiro zagueiro ou central, com Claudinei e Juninho de volantes. Osman, Alan Mineiro e Danilo ou Gilson, provavelmente, formarão a linha dos três meias. Osman precisa ser mais intenso e agudo durante os 90 minutos. Victor Rangel está mais bem preparado fisicamente do que Borges, mas Borges, tecnicamente, é melhor. Bruno Sávio é opção ofensiva.

No primeiro jogo da final da Copa BH Feminino, o América enfrenta o Manchester, às 15h, no campo do adversário, no bairro Rio Branco. A partida de volta será dia 10, no Baleião. Deraldo, treinador das adversárias e um dos batalhadores pelo desenvolvimento do futebol feminino, costumeiramente forma times bem distribuídos taticamente. As meninas americanas venceram a segunda partida da semifinal contra o Prointer por 8 a 0. Patrícia foi o destaque com quatro gols marcados. Fernanda fez um golaço de voleio, estilo Bebeto. Dilene, Daniela e Modelo completaram a goleada. Victor Alberice manteve o rodízio entre as titulares. Bruna Rebelde, Mariana Pires, Patrícia, Tábata e Thayane foram as novidades em relação ao confronto anterior. A árbitra foi bastante rigorosa na marcação de um pênalti favorável ao Prointer, mas Camila fez uma excelente defesa.

Apesar de ter sido mal avaliado e, consequentemente, pouco aproveitado durante o Mineiro, Roger foi um dos poucos destaques contra o Atlético-PR. O promissor zagueiro ainda não está pronto, mas comprovou grande potencial para ser aprimorado. Aliás, Roger é o único do atual elenco que tem capacidade para jogar de central e quarto-zagueiro. Os pratas da casa não são soluções definitivas, porém devem fazer parte da solução em vez de perder espaços para os contratados que pouco acrescentam. Messias também deixou de ser utilizado até entre os reservas durante os coletivos. Maktom não teve oportunidade nem de treinar ao lado de Leandro Guerreiro. Matheusinho só foi escalado em situações emergenciais. Xavier não participou do Estadual e ainda não foi usado na função de meia-esquerda. Richarlison só entrou no time titular porque Cristiano se machucou.

O setor ofensivo americano está bastante ineficiente. Borges e Victor Rangel são dois centroavantes finalizadores, mas dependentes das jogadas criadas. Escalados juntos, terão dificuldades para tabelar e criar situações de gol. Osman se destacou no Mineiro, quando atacou e marcou gols, mas no Brasileirão, jogando longe da área, com a função de marcar o lateral, caiu de produção. Bruno Sávio, nos poucos minutos em que entrou durante os jogos, demonstrou velocidade de deslocamento, capacidade de infiltração e criou as próprias oportunidades de gols, porém falhou nas conclusões. Osman e Bruno Sávio devem ser opções de atacantes de beirada, para formar dupla ou trio agressivo com Borges ou Victor Rangel. Parabéns ao Coelhãozinho sub-13 pela conquista do bicampeonato da Super Copa Imef. Comunico o falecimento do americano Nilton da Silva, nascido em 1929.

Messias e Roger, depois de quase dois anos de terem sido campeões da Taça BH sub-20, poderão formar a dupla de zagueiros contra o Fortaleza. Apesar de Messias ter sofrido lesões, após a promoção ao profissional, ainda assim, deveria ter jogado mais vezes em 2015 e 2016. Roger só foi promovido quando estourou a idade e só conquistou a titularidade devido às contusões dos outros zagueiros. O ideal seria a escalação dos promissores sub-23 nos jogos programados, em vez de situações emergenciais. Pablo e Tony deverão aproveitar o confronto para pegar ritmo de jogo. Tony poderá ser o articulador centralizado na linha de três meias, com Osman e Danilo abertos pelos lados, mas Osman e Danilo necessitam ser mais ofensivos. Borges precisa jogar mais tempo a fim de melhorar o condicionamento físico. Bruno Sávio, Matheusinho e Xavier deveriam ser opções.

No segundo confronto da final da Copa BH feminina, América e Manchester se enfrentam no domingo, às 11h, no campo do Baleião. A entrada solidária será um litro de leite. Na primeira partida na casa das adversárias, as americanas venceram por 6 a 1. Apesar de ter levado um gol no minuto inicial, o time teve tranquilidade e capacidade para buscar a recuperação. Aninha (2), Beiral (2), Tábata e Modelo (em cobrança de falta) marcaram os gols do jogo. Camila, Fernanda e Isabela foram pouco exigidas. Mayara e Daniela fizeram várias ultrapassagens. Bruna Rebelde, Patrícia e Aline Guedes formaram o trio de meio-campistas; Aninha, Modelo e Tábata, o ofensivo. O árbitro deixou de marcar pênalti em Beiral. Os testes para jogadoras sub-20 serão feitos nos dias 30 e 31 de julho. Inscrições pelo site do Coelhão.

Na vitória por 1 a 0 sobre o Fortaleza, o América teve posse de bola, postura ofensiva, mas pouco poder de decisão. Ainda assim, o adversário criou oportunidades nos contra-ataques. João Ricardo fez defesas importantes. Roger foi mais regular do que Adalberto. Pablo e Danilo buscaram a linha de fundo, mas erraram a maioria dos cruzamentos. Leandro Guerreiro, Danilo e Tony foram os mais participativos na troca de passes, porém Tony será mais produtivo se atuar sem posição fixa, em vez de só ficar aberto pelo lado. Osman também jogou muito pela beirada. Deveria ter feito mais infiltrações pela diagonal para facilitar as finalizações, igual na jogada em que sofreu o pênalti. Alan Mineiro tocou muito para trás, fez poucas assistências e conclusões. Victor Rangel ficou longe da área, Christian fez dois lançamentos e Bruno Sávio uma assistência.

Independentemente de o São Paulo estar focado ou não no Brasileirão por causa da Libertadores, o América precisa jogar com bastante determinação, concentração e atitude vencedora a fim de conquistar a vitória na casa do adversário. Pela primeira vez neste campeonato, Sérgio Vieira teve mais tempo para trabalhar a equipe durante a semana. Embora a vitória sobre o Fortaleza tenha sido por outra competição, sobre um adversário menos qualificado e sem o time americano totalmente entrosado, o confronto pela Copa do Brasil serviu para o treinador relacionar nove pratas da casa e dar ritmo de jogo para Pablo, Roger e Tony. Borges, Bruno Teles, Gilson e Juninho poderão aumentar a consistência do time. Osman, mais agudo, Tony e Gilson devem compor a linha de três meias. Coelhãozinho Sub-17, 11h, na Arena do Jacaré e final do Feminino, 11h, no Baleião.

Independentemente de o São Paulo estar focado ou não no Brasileirão por causa da Libertadores, o América precisa jogar com bastante determinação, concentração e atitude vencedora a fim de conquistar a vitória na casa do adversário. Pela primeira vez neste campeonato, Sérgio Vieira teve mais tempo para trabalhar a equipe durante a semana. Embora a vitória sobre o Fortaleza tenha sido por outra competição, sobre um adversário menos qualificado e sem o time americano totalmente entrosado, o confronto pela Copa do Brasil serviu para o treinador relacionar nove pratas da casa e dar ritmo de jogo para Pablo, Roger e Tony. Borges, Bruno Teles, Gilson e Juninho poderão aumentar a consistência do time. Osman, mais agudo, Tony e Gilson devem compor a linha de três meias. Coelhãozinho Sub-17, 11h, na Arena do Jacaré e final do Feminino, 11h, no Baleião.

A escalação de Ernandes contra o São Paulo repetiu o antigo erro de avaliação ocorrido no Mineiro. Outros erros do Estadual ainda repercutem no Brasileiro. Contratados não se justificam. Uns foram liberados, alguns permaneceram, possíveis contratações foram recusadas por Givanildo. Pratas da casa, em estágio de aprimoramento, novamente foram mal trabalhados, porque não existe o processo de transição sub-23. Alencar, na condição de presidente do conselho de administração, Cláudio Prates, na função de um dos líderes do Departamento de Análise, e Luiz Kriwat, promovido a gerente de futebol de um clube da Série A, também falharam no planejamento da formação da equipe para disputar a primeira divisão. Sidiclei foi contratado em abril, durante o regional. Depois, indicou Sérgio Vieira.

O futebol feminino também é grato àqueles que o engrandecem. Embora o América tenha sido campeão invicto da Copa BH, a conquista deve ser compartilhada com todos os participantes da competição. Apesar de ainda estar abaixo do merecido, houve aumento da divulgação nos jornais, nas redes sociais, nos programas esportivos de TVs e rádios. Na vitória sobre o Manchester por 3 a 0, Aninha demonstrou habilidade ao marcar um golaço em jogada individual. Bruna Rebelde e Dilene completaram o placar. As adversárias foram resistentes, mas prevaleceram disciplina tática, força ofensiva e poder de decisão das americanas. Entre os torcedores presentes no Baleião, José Alves veio de Itabira para participar do momento histórico do primeiro título conquistado pelo América no feminino. Parabéns ao Coelhãozinho sub-11 pelo bicampeonato da Super Copa Imef.

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O Coelhãozinho sub-17, classificado antecipadamente para a próxima fase da Taça BH, enfrenta o Botafogo, às 19h, em Sarzedo. Na vitória por 1 a 0 sobre o Chivas, o América dominou o adversário na maior parte do primeiro tempo. O time americano teve proposta ofensiva, jogadas individuais de habilidade e trocou passes rasteiros. Depois, o ritmo caiu, e Vinícius fez defesas salvadoras. No segundo tempo, os mexicanos foram mais agressivos, e os americanos se limitaram a defender. O setor defensivo falhou nas jogadas aéreas. Alguns jogadores demonstraram bastante potencial de futuro aproveitamento no sub-20 e no profissional. Leo Lucas e Lucas Luan formaram a dupla ofensiva centralizada, com Luan, que lembra o Douglas, adiantado na função de centroavante. Aliás, Luan também se destacou quando jogou de volante na Copa do Brasil de 2016.

Apesar de ter sido contratado durante o Brasileirão e com pouco tempo de treinos, devido à sequência de jogos, alguns erros cometidos por Sérgio Vieira poderiam ter sido evitados. Com a suspensão de Adalberto, Messias poderia ter jogado contra o Fortaleza para pegar ritmo e enfrentar o São Paulo. Leandro Guerreiro tem qualidade no início da transição, mas não deveria ter sido escalado de zagueiro, porque desarma pouco no combate direto e tem baixa velocidade de recuperação. Poderia ser utilizado de terceiro zagueiro, com Messias e Roger. A melhor partida de Ernandes foi na lateral esquerda. De volante ou meia, pouco produziu. Borges e Victor Rangel são finalizadores dependentes das jogadas criadas. Os dois juntos terão dificuldades para tabelar. Talvez um ataque formado por jogadores velozes, como Bruno Sávio, Danilo Dias e Osman, seja mais eficiente.

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Os métodos de desenvolvimento são construídos de acordo com a intenção de manter o alto nível de desempenho ou ampliar a capacidade, além do rendimento atual. Vale lembrar que, de acordo com Oscar Schmidt, quanto mais ele treinava, mais a mão dele ficava santa. A semana cheia deveria ter sido utilizada por Sérgio Vieira para comandar, em período integral, treinamentos intensivos de fundamentos. O time americano é o lanterna em finalizações certas e gols marcados, e o segundo que mais finalizou errado e errou lançamentos. Também está entre os quatro que menos acertaram passes e cruzamentos. A ineficiência nas cobranças de faltas é um antigo defeito que precisa ser corrigido. Osman é o que mais finalizou errado. Danilo é o que mais acertou finalizações e cruzamentos e fez assistências.

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Vencer o Santa Cruz na Arena do Coelhão é o objetivo do América a fim de iniciar a atrasada reação americana. Falta um armador, com repertório variado para chamar a responsabilidade de comandar o time. Mesmo assim, as jogadas ofensivas devem ser priorizadas, porque a vitória é o único resultado que interessa. Alan Mineiro não engrenou. Osman não definiu se é meia ou atacante. Na função de meia fez poucas assistências, está fixo pela direita e longe da área. Matheusinho ainda precisa de suporte, mas também deve ser opção. Victor Rangel é voluntarioso, porém dependente da criação das jogadas. Talvez seja interessante, escalar Hélder e Danilo nas laterais, Leandro Guerreiro e Claudinei ou Juninho de volantes, mais Pablo e Gilson de articuladores. Bruno Sávio, Danilo Dias e Osman disputariam duas posições no ataque ou formariam o trio ofensivo.

Mudanças de treinadores, dispensas de contratados e pacotes de contratações, durante o primeiro turno do Brasileirão, representam falhas de planejamento para disputar uma competição de nível mais elevado que o Mineiro e a Série B. Faltou histórico de primeira divisão para os avaliadores, comissão técnica, jogadores e tomadores de decisão. Cláudio Prates, um dos responsáveis pelo Departamento de Análise, Luiz Kriwat, efetivado na gerência de futebol, Sidiclei, contratado em abril, são inexperientes na montagem de equipes vitoriosas na primeira divisão. Houve erros de avaliação dos contratados e demora em reforçar o time. Se Givanildo vetou possíveis indicações, devido à disputa do Estadual, aconteceu falha no comando, porque o técnico é funcionário do clube e deve acatar o que for determinado pelo diretor, de acordo com a decisão dos presidentes.

Alguns torcedores consideram a demissão de Givanildo equivocada. Outros pensam que a mudança do treinador deveria ter acontecido antes. Aliás, o planejamento da montagem da equipe para disputar a primeira divisão precisaria ter começado em dezembro. Era necessário que a melhoria fosse contínua. O planejado e executado para a Série B poderia funcionar para o Mineiro de 2016, mas dificilmente seria solução para o Brasileirão. A padronização Série A deveria ter iniciado com a troca da comissão técnica e a efetivação de um gerente e um diretor de futebol experientes. Em vez de contratar vários jogadores desconhecidos, trocar quantidade por qualidade. Priorizar cinco a seis atletas qualificados, acostumados a disputar campeonatos de alto rendimento. O complemento do time seria com pratas da casa. Ainda assim, reforços pontuais depois do estadual.

http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/a-voz-da-arquibancada/a-voz-da-arquibancada-1.1340539

Alguns torcedores consideram a demissão de Givanildo equivocada. Outros pensam que a mudança do treinador deveria ter acontecido antes. Aliás, o planejamento da montagem da equipe para disputar a primeira divisão precisaria ter começado em dezembro. Era necessário que a melhoria fosse contínua. O planejado e executado para a Série B poderia funcionar para o Mineiro de 2016, mas dificilmente seria solução para o Brasileirão. A padronização Série A deveria ter iniciado com a troca da comissão técnica e a efetivação de um gerente e um diretor de futebol experientes. Em vez de contratar vários jogadores desconhecidos, trocar quantidade por qualidade. Priorizar cinco a seis atletas qualificados, acostumados a disputar campeonatos de alto rendimento. O complemento do time seria com pratas da casa. Ainda assim, reforços pontuais depois do estadual.

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Apesar de o América ter feito 28 contratações desde o fim de 2015, ainda não conseguiu formar um time competitivo para disputar o Brasileirão. Os critérios dos avaliadores deveriam ter sido mais rigorosos na contratação de jogadores, com perfil de assumir a titularidade, em vez de compor grupo e ocupar espaço dos promissores pratas da casa. Nível dos clubes anteriores e dos campeonatos disputados, experiência e possibilidade de retorno financeiro devem ser analisados. Embora o contratado com salário superior ao atleta da base não justifique a respectiva contratação, o indicado tem várias oportunidades de ser titular, numa tentativa de provar que houve acerto na indicação. Cardoso e Loboa são experientes, porém, em competições diferentes da Série A. Diego, Nixon e Michael precisam de suporte para chamar a responsabilidade de comandar a reação.

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Enderson Moreira, na função de preparador físico, foi campeão da Copa São Paulo em 1996. Naquela época, Miguel Santiago, na coluna De Letra, e Luiz Chaves, no programa Minas Esporte, já defendiam a utilização dos jogadores da base, porque o América sempre foi um clube essencialmente revelador. Claudiomir, Denis, Estevam, Evanilson, Gilberto Silva, Heitor, Irênio, Ricardo, Richard, Rinaldo, Somália, William Machado, atual comentarista do SporTV, foram alguns dos pratas da casa no período. Os contratados, chamados de Legião Estrangeira pelo Miguel Santiago, eram bastante qualificados. Gilberto, Júnior, Marcos Paulo, Pintado, Boiadeiro, Tupãzinho e Celso foram suportes para Estevam, Ricardo, Irênio e Rinaldo, na conquista do título de 1997, sob o comando de Givanildo. Em 2009, Enderson substituiu Flávio Lopes e foi substituído por Givanildo.

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Os selecionáveis Matheusinho e Maktom foram promovidos diretamente do sub-17 para o profissional. Embora sem oportunidades de ser escalados em jogos programados, principalmente durante o Mineiro, pelo menos estão mais bem preparados fisicamente. Nas primeiras convocações para a seleção sub-17, o condicionamento físico de ambos estava abaixo da condição dos outros convocados. Matheusinho, convidado para completar a seleção olímpica e mais bem condicionado fisicamente, é um dos destaques dos treinamentos. A transição também precisa existir entre as categorias de base. Kassinho, da seleção juvenil, Leo Lucas e Lucas Luan, atletas do sub-17, devem incorporar o sub-20 a fim de participar do Hexagonal. Enquanto Emiliano, Euler, Max e Zé Ricardo devem integrar o profissional neste semestre. Jori vai desfalcar o Coelhãozinho, porque a cirurgia dele não foi marcada.


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O confronto com o Flamengo poder ser considerado uma final de campeonato para o América, mas o time alviverde ainda busca encontrar a formação ideal e vai estrear treinador, com pouco tempo para implantar a própria metodologia de trabalho. Enderson Moreira deve optar por um time mais fechado, para sair nos contra-ataques? Ou adiantar a marcação, valorizar a posse de bola e fazer a proposta de jogo? Falhas individuais, desconcentração e erros nos fundamentos básicos de cruzamentos, domínio, finalizações e passes são alguns defeitos neste Brasileirão. Adalberto e Osman caíram de rendimento. Osman tem potencial, mas está mal posicionado. Quando não recua demais para marcar o lateral, joga pelos lados, sem infiltrar na diagonal a fim de finalizar. Alan Mineiro, Bruno Teles, Ernandes e Juninho estão devendo. No Bar da Sandrinha, shows de americanos, a partir das 12h.

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