A Voz da Arquibancada

Relembrando a primeira mensagem :

A comissão técnica do América se preocupa tanto com a forma do adversário jogar que se esqueceu de criar o próprio padrão de jogo. Insiste na tentativa de usar o 4-2-3-1, sem considerar o perfil da equipe. Prioriza os treinos de bola parada em vez de qualificar a troca de passes. Os defeitos foram repetidos e ampliados na derrota para o Icasa: Tchô ficou isolado no centro; Pablo, Gilson e Willians mais preocupados em defender do que atacar; André, Vitor Hugo e Guerreiro rifaram os lançamentos; Andrei nem marcou nem avançou; Obina só teve uma oportunidade para finalizar; Ricardinho, com muitos erros de passes e finalizações, continuou improdutivo. Se fosse prata da casa não teria as mesmas chances. Aliás, Núbio Flávio, outro campeão brasileiro sub-20 mal aproveitado no profissional, em poucos minutos produziu mais que Ricardinho.

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Matheusinho está dentro da normalidade de um atleta em estágio de formação no primeiro degrau da transição, que deve ser iniciado com os destaques da base, antes de completarem 20 anos. O segundo degrau é a fase entre 20 e 23 anos. Mas não é porque o jogador foi promovido ao profissional que deve ter desempenho de profissional. Nos dois degraus da transição, o potencial de evolução é mais importante que o rendimento. O procedimento correto deve ser o lançamento gradual nos jogos programados, em vez de situações emergenciais. Preferencialmente jogar em times estruturados e com jogadores experientes para ser o suporte dos mais novos. Na equipe atual, falta esse meia diferenciado. Pablo corre o campo todo, porém, tem mais características de volante do que de armador. Diego, Loboa e Osman também são inexperientes em competições da primeira divisão.

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Cleber Santana e Christian se destacaram no confronto entre América e Chapecoense. O experiente Cleber Santana cadenciou e acelerou o ritmo do jogo. Com qualidade nos passes, deu suporte ao jovem Hyoran. Sem correr o campo todo, aumentou a velocidade tática do time colocando a bola para correr. É o típico jogador veterano que a diretoria americana deveria ter contratado para reforçar a equipe na Série A. Rafael Bastos, contratado para ser reforço e dispensado durante o Brasileirão, foi titular absoluto no América, mas na Chapecoense disputa a titularidade com o próprio Cléber Santana, Artur Maia, Hyoran e Martinuccio. Apesar de improvisado na lateral direita, o promissor Christian defendeu e atacou com mais eficiência do que Hélder. Mais um prata da casa que poderia ter entrado em partidas do Mineiro para evitar contratações desnecessárias.

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Na terceira rodada do segundo turno do Brasileirão, o time do América ainda está indefinido. Na lateral direita, Pablo defendeu e atacou com mais intensidade e eficiência do que Jonas e Hélder. Alison e Sueliton não aumentaram a segurança defensiva. Cardoso e Eder Lima poderão ser as novidades para o restante do campeonato, ou Messias e Roger, caso o objetivo seja prepará-los para 2017. Gilson e Danilo, o jogador mais eficaz ofensivamente, devem jogar pelo lado esquerdo. Xavier deveria ser alternativa de meia-esquerda. Com a queda de rendimento de Claudinei, sobram Leandro Guerreiro e Juninho nas primeiras opções de volantes. E ainda Christian e Maktom. Matheusinho precisa jogar sem posição fixa e com liberdade para criar. Osman necessita atuar mais avançado. Michael e Nilson são os centroavantes, e Bruno Sávio atacante de velocidade pelo lado.

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Pelo hexagonal do Mineiro sub-20, Atlético e América se enfrentam às 15h, na Arena do Jacaré. Apesar de não ter participado do Brasileiro, devido ao ranking dos participantes ser de acordo com o desempenho do time profissional, e por isso ter ficado praticamente dois meses sem disputar competições, o Coelhãozinho lidera a última fase do Estadual. A manutenção do primeiro lugar na competição vai depender também do resultado entre Guarani e Cruzeiro. América e Cruzeiro estão empatados em número de pontos, gols feitos e sofridos. A vantagem americana é o confronto, direto vencido por 3 a 1. Na vitória sobre o Araxá, Erick (goleiro), Diego (lateral-esquerdo), Marcos Paulo (meia) e Guilherme Cordeiro (atacante) foram novidades entre os titulares. Guilherme (2) e Victor Emiliano marcaram os gols. Guilherme também marcou dois gols contra o Cruzeiro.

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Ari Júnior, analista de desempenho, Flávio Lopes, gerente, e Osvaldo Torres, diretor, participaram do departamento de futebol em 2015. Depois do acesso à primeira divisão, Osvaldo foi demitido, Flávio, transferido para a coordenação da transição entre a categoria de base e o profissional, e Ari foi para o Japão. Não foram contratados substitutos para Ari e Flávio. Cláudio Prates exerceu a dupla função de auxiliar técnico permanente e analista de desempenho. Apesar da inexperiência, Luiz Kriwat foi promovido a gerente de um clube da Série A. Sidiclei Menezes, só em abril, assumiu a direção. As equipes responsáveis pelo futebol e o planejamento da montagem do elenco para disputar o Brasileirão deveriam ter sido definidas em dezembro, para o planejamento ser colocado em prática a partir do Mineiro. Em julho, Caio e Marcus Salum reforçaram a direção do futebol.

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Pelo desempenho ofensivo nas competições disputadas, Danilo merece formar o lado esquerdo com Gilson, que, apesar de ter sido contratado para ser meia, foi mais produtivo na lateral. Danilo, desde que entrou no time na final do Mineiro, devido à contusão do Tiago Luis, se destacou pelos cruzamentos, finalizações e gols marcados, até em cobrança de falta. Osman tem potencial, mas caiu de produção. Além da inexperiência na primeira divisão, ainda não encontrou o melhor posicionamento agressivo. Quanto mais avançado jogar, mais produtivo será. Michael é centroavante definidor, dependente das assistências e cruzamentos para ser finalizados. Se a proposta do América for jogar no contra-ataque, talvez seja preferível escalar um atacante veloz, estilo Bruno Sávio, para puxar os contra-ataques. Éder Lima deve ser mais experimentado na defesa.

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No primeiro tempo da derrota para o Vitória, por 2 a 1, o América jogou melhor que o adversário, mas faltou eficiência para transformar oportunidades em gols marcados. Enderson Moreira deveria ter iniciado a partida com outra formação, a fim de buscar resultado diferente. Osman e Michael continuaram ineficientes nos passes e finalizações. Danilo repetiu a eficiência ofensiva. O ex-lateral-esquerdo transformado em meia-atacante deveria ter começado o jogo, para formar a linha de três meias com Pablo, pelo lado, e Matheusinho, centralizado. Pablo também poderia ser opção de lateral, porque Jonas e Hélder estão com baixo rendimento na defesa e no apoio. Nilson, pela assistência feita a Danilo, merece ganhar a posição de Michael. Nos gols sofridos, houve falhas na rebatida e no posicionamento defensivo. Eder Lima deveria ter sido experimentado.

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Por que Danilo ainda não é o meia-esquerda titular? No primeiro jogo da final do Mineiro, contra o Atlético, ele entrou durante a partida no lugar de Tiago Luis e marcou os dois gols da vitória. Na segunda partida, fez o gol do título. Provavelmente, se Tiago Luis não tivesse saído por contusão, Danilo não teria entrado, e o América não teria conquistado o Estadual depois de 15 anos. Na Copa do Brasil, Danilo marcou dois gols, inclusive em cobrança de falta. Aliás, o último gol de falta marcado pelo time americano havia sido de Tchô, contra o Boa, em 2014. No Brasileirão, Danilo é o artilheiro do Coelhão, com três gols, e o que mais acertou assistências, cruzamentos e finalizações. O bom desempenho num time de péssima campanha despertou o interesse do Corinthians para 2017. Mesmo assim, Danilo continua reserva com Enderson Moreira.

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De acordo com Alexandre Mattos, ex-América e hoje no Palmeiras, títulos entram para a história, é o que o torcedor quer, mas para conquistá-los é preciso trabalhar na gestão e na estruturação física e de pessoas. Com esse objetivo, o Palmeiras buscou a excelência e contratou os melhores profissionais de cada área. No caso do América, a conquista do Campeonato Mineiro em cima dos rivais foi importante, mas o curso da história só começará a ser mudado com a permanência na Série A. Na preparação para disputar a primeira divisão, houve falhas de gestão na estruturação dos profissionais responsáveis pelo departamento de futebol. O América ficou quatro meses sem a presença de um diretor, que foi contratado em abril. Embora Sidiclei seja bastante questionado pela montagem da equipe, os erros nas contratações aconteceram antes e depois dele.

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No clássico entre América e Atlético pelo hexagonal do Mineiro sub-20, torcedores novamente reclamaram das decisões do juiz. A grande reclamação não é necessariamente em relação ao rigor na aplicação da regra, mas o porquê de a diferença de critérios sempre prevalecer contra o América. O Coelhãozinho venceu o primeiro tempo por 2 a 1, com gols de Gabriel e de Marquinhos. Leo Lucas ampliou aos 25 do segundo tempo. A vitória deixaria o time americano com 12 pontos, e o adversário, com seis, o que praticamente eliminaria o rival da competição. Mas Felipinho foi expulso aos 32 minutos; Euler e Erick, aos 34, e Emiliano, aos 35, levaram amarelos. O Atlético fez o segundo gol aos 41 e empatou aos 48. Depois, Renan levou amarelo, e Milagres foi expulso. Amanhã, os dois clubes se enfrentam às 15h, em Pará de Minas. Vinícius foi convocado para a seleção sub-17.

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Enderson Moreira deveria utilizar formações diferentes a fim de buscar resultados diferentes e para começar a preparar a base do time para 2017. Pablo, Eder Lima e Gilson seriam componentes do setor defensivo. Tony seria opção de segundo volante ou de meia-atacante. Matheusinho e Danilo completariam o meio de campo. Nixon e Nilson seriam os atacantes. Os pratas da casa também precisam ser utilizados para evitar a escalação em situação emergencial. Messias e Roger poderão repetir a dupla de zaga campeã da Taça BH, que devido à falha na transição ainda não jogaram juntos no profissional. Christian, Maktom e Renato Bruno são opções de volantes, Xavier de meia-esquerda e Bruno Sávio de atacante rápido e driblador. Cardoso, caso seja inscrito, Danilo Dias, Diego e Loboa são alternativas dos contratados com poucas perspectivas de aproveitamento.

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O planejamento de 2017 deve começar com a reestruturação do departamento de futebol. Analistas de desempenho e profissionais experientes e qualificados precisam ser contratados para os cargos administrativos. A presença de um ex-jogador na gerência também é importante devido ao conhecimento prático. Flávio Lopes poderia ter sido aproveitado nas tomadas de decisão do futebol profissional, porque tem tempo de vestiário e histórico vitorioso nas funções de jogador e de treinador do América. Essa reestruturação deve ser antecipada, a fim de pelo menos estimular um pouco os torcedores desiludidos com os erros ocorridos na formação da equipe para disputar o Brasileirão. Apesar de parte do orçamento ter sido alocada para o pagamento de dívidas, a verba destinada ao futebol foi mal utilizada nas muitas contratações de jogadores que nada acrescentaram.

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A receita de bolo mais próxima do sucesso do América é investir em conhecidos mesclados com promissores pratas da casa. Em vez de cinco apostas em jogadores desconhecidos, na tentativa de encontrar um novo Toscano, é preferível contratar um conhecido qualificado, sem ser ex-atleta em atividade. Loboa é mais um indicado, aprovado e contratado por um alto salário, em relação ao padrão americano, que não justificou a contratação. Bruno Teles também está mais próximo de ser liberado do que aproveitado. O lateral esquerdo nada acrescentou nas partidas que jogou. Nem com a suspensão do Gilson deve ser escalado, apesar de Danilo ser mais eficiente ofensivamente do que defensivamente. Ainda Cardoso, que não jogou, Danilo Dias e Nixon, que foram pouco utilizados. Ernandes é um caso mais complicado para ser dispensado porque tem contrato até 2017.

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No clássico do Hexagonal Mineiro Sub-20, o América foi derrotado para o Atlético, por 1 a 0, mas nesse jogo não houve reclamações americanas em relação à diferença de critérios do juiz. Pelo contrário, até um jogador adversário foi expulso aos 24 minutos do primeiro tempo. Fato raríssimo em se tratando dos clássicos nas categorias de base e no profissional. O gol sofrido foi aos cinco primeiros minutos e apesar da superioridade numérica durante a maior parte do confronto, o Coelhãozinho não soube aproveitar essa vantagem. Aliás, parece que os clubes não simulam este tipo de situação nos treinamentos. Felipinho, Max e Zé Ricardo não jogaram. Jori desfalcou o time nesta fase final porque esperou muito tempo para ser operado. Provavelmente teria feito defesas salvadoras porque é um goleiro diferenciado e mais experiente em jogos decisivos.

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O desenvolvimento do futebol feminino depende do aumento da visibilidade, de patrocinadores e da presença de público nas competições disputadas. Muitos torcedores compareceram aos jogos das seleções olímpicas realizados no Mineirão. Na partida entre Brasil e Austrália, que teve público superior ao América x Atlético pela final do Mineiro, Mônica Hickmann tirou fotos com a bandeira do Coelhão, e Beatriz, com as jogadoras americanas. Depois da conquista da Copa BH, o América feminino busca o título do Campeonato Mineiro e a vaga para a Copa do Brasil de 2017. Ainda a participação no Brasileiro pelo terceiro ano consecutivo. A primeira partida do Estadual será no próximo domingo, às 11h, no Baleião, contra o Internacional. Hingredy, do sub-20, e Carol são novidades na equipe do técnico Victor Alberice. Momento de a torcida americana comparecer.

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Diego Lopes, de 22 anos, inexperiente em competições da Série A, Nixon, de 24, prata da casa do Flamengo não aproveitado por Jaime e Zé Ricardo no profissional, podem até ser jogadores promissores, mas comprovaram contra o Cruzeiro que não estão prontos para disputar a primeira divisão. São praticamente atletas sub-23, de nível comparado a Renatinho e Patrick Alan. Na jogada do primeiro gol cruzeirense, Sueliton novamente falhou na saída de bola. Michael teve chance para empatar, porém repetiu a incompetência na finalização. Os responsáveis pelo departamento de futebol falharam no planejamento da formação da equipe. Demoraram muito para contratar e contrataram errado. A reestruturação para 2017 deve começar com profissionais experientes no comando do futebol. Também será preciso redefinir o modelo funcional de gestão do conselho administrativo.

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O conselho administrativo e Enderson Moreira devem buscar soluções diferentes para começar a montar a base do time para 2017. Contratadores e contratados precisam ser substituídos. Alison, Claudinei, Diego, Ernandes, Hélder, Jonas, Juninho, Michael, Nixon e Sueliton devem ceder espaços para a utilização e o aprimoramento dos pratas casa, mesclados com jogadores mais experientes. João Ricardo, Pablo, Gilson, Tony e Danilo poderão ser suportes para os mais novos. Talvez Cardoso, que ainda não jogou, Eder Lima e Nilson, que jogaram pouco, e Leandro Guerreiro, pela experiência, também possam ser colaboradores durante os coletivos e jogos. Mas a prioridade deve ser a utilização de Bruno Sávio, Christian, Maktom, Matheusinho, Messias, Renato Bruno, Roger e Xavier. Sem pensar em resultados imediatos, colocar os sub-23 para jogar, para ser aprimorados.

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Apesar de Enderson Moreira não divulgar a lista dos relacionados, o América continuou sem conquistar vitórias, fora de casa e no segundo turno do Brasileirão. No empate com a Ponte Preta, terceiro ponto conquistado na condição de visitante, até o gol do Jonas, com passe do adversário, foi mais obra do acaso do que resultado de uma jogada construída. Osman e Nixon foram nulos nas finalizações, e Pablo, na criação das jogadas. Jonas e Gilson poucas vezes fizeram cruzamentos da linha de fundo. Eder Lima escorregou no lance do gol sofrido, mas ainda passou um pouco mais de segurança do que Sueliton. Aliás, Sueliton, Ernandes e Michael serem opções de substituição é bastante contraproducente. Conseguiram falhar em pouco tempo de jogo. João Ricardo parece tão inseguro em relação à capacidade do time que sempre faz cera nas cobranças de tiro de meta.

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O América busca contra o Figueirense a primeira vitória fora de casa no Brasileirão. A campanha americana é tão ruim que ainda faltam quatro pontos para superar os 17 conquistados pelo América-RN no pior aproveitamento dos pontos corridos. Enderson Moreira deveria promover mudanças graduais em vez de repetir escalações utilizando jogadores que não justificaram a titularidade. A defesa está inconsistente, o meio-campo, sem poder de marcação e criação, e o ataque, inoperante. Eder Lima é a novidade na zaga, mas precisa mostrar mais segurança defensiva. O voluntarioso Pablo deveria evitar correr o campo todo e jogar fixo pela direita para defender e atacar com mais intensidade. Osman poderia atuar no lugar de Michael. Matheusinho e outros pratas da cada precisam ser escalados a fim de ficarem mais bem preparados para as próximas temporadas.

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Na primeira rodada do Campeonato Mineiro feminino, Dilene foi a artilheira do confronto entre América e Internacional, com quatro gols. Aline completou a goleada, de pênalti. Mayara defendeu e atacou com bastante intensidade. Daniela tem qualidade para ser mais ofensiva, até com infiltrações pela diagonal ou como meia-esquerda. Fernanda e Isabela garantiram a segurança defensiva. Bruna Rebelde, Nathália e Aline qualificaram a transição e a recomposição. Aninha, Dilene e Tábata aumentaram a força ofensiva. Bia, Beiral, Patrícia e Thayane mantiveram o domínio americano e criaram chances para ampliar. Bia se destacou pelos voleios, que quase resultaram em gols. Modelo, com 22 gols, e Dilene, com 21, estão entre os cem maiores artilheiros do América.

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Osman foi mais produtivo e eficiente nos momentos em que jogou avançado contra o Figueirense, ao contrário de outros jogos, quando atuou de auxiliar de lateral para colaborar na marcação do adversário. Na falta de um centroavante decisivo, deveria até ser utilizado de falso 9 em vez de Nixon ou Michael. Nixon poderá render mais pelos lados, mas Michael nada mostrou nos jogos disputados. Sueliton novamente falhou na jogada do primeiro gol. Eder Lima ainda não mostrou que é solução para a zaga. Apesar da fragilidade defensiva, o juiz errou na marcação de um pênalti inexistente. O lado esquerdo, com o revezamento de funções entre Gilson e Danilo, foi o setor mais funcional do time. Pablo repetiu a força de vontade, mas pouco qualificou a distribuição das jogadas. Em vez de correr o campo todo, deveria canalizar a movimentação pela lateral.

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Grande parte da torcida americana está mais preocupada com as possibilidades de mudanças para 2017 do que a sequência do Brasileirão. Demissões no departamento de futebol, saída da maioria dos jogadores contratados e até a continuação ou não do Enderson Moreira são assuntos comentados nas redes sociais e nas conversas presenciais. A troca dos presidentes é mais complexa, porque o mandato do atual conselho de administração termina no fim de 2017. Com o afastamento do Paulo Lasmar, por motivos de saúde, cinco componentes, Batista, Euler, Fabiano, Glauco e Racilan fazem parte dos iniciantes. Alencar, Francisco Santiago e Teodomiro são veteranos no comando. Falta descobrir novas lideranças e/ou resgatar antigas, mas o processo é complicado porque o primeiro cargo no América é o de presidente e o número de presidentes também deve ser repensado.

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Depois do jogo de amanhã contra o Inter, Enderson Moreira deveria começar a promover mudanças graduais entre os relacionados e titulares a fim de dar bagagem para os mais novos que permanecerão na equipe em 2017. Também será uma oportunidade para verificar se o treinador tem o perfil de potencializar a transição dos atletas sub-23, em vez de só escalar jogadores considerados prontos. Inicialmente, utilizar pelo menos um prata da casa em cada setor, mas com a prioridade de também ser a primeira opção de substituição. Messias e/ou Roger na zaga; Christian e/ou Maktom, volantes; Matheusinho e Xavier, articuladores, e Bruno Sávio no ataque. Ainda Jori e/ou Glauco, Euler e/ou Zé Ricardo e Renato Bruno no banco de reservas. Na segunda rodada do Mineiro feminino, o América enfrenta hoje o Manchester, às 15h, no Campo do Tavares, em Confins.

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Conquistar títulos nas categorias de base deve ser valorizado, mas o principal objetivo sempre vai ser revelar o maior número possível de atletas em formação para o profissional. Jori, Maktom, Matheusinho, Richarlison e Vitinho foram promovidos antes de completarem 20 anos. O sub-15 ficou em primeiro lugar no grupo C, porém foi prejudicado pelo desempenho ruim do sub-17 e pelo injusto regulamento, que passou a usar o critério dos pontos acumulados nas duas competições para determinar os classificados para a próxima fase No hexagonal sub-20, o rendimento do time caiu,mas é preciso destacar que ficou sem disputar competições durante dois meses. Sem Jori, ausente nessa fase devido a longa espera para ser operado, o número de gols sofridos aumentou. Ainda assim, o nível de competitividade do sub-17 e 20 precisava ter sido mais elevado.

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A vitória americana sobre o Inter, por 1 a 0, começou antes do jogo, com a escalação de Roger. O promissor zagueiro de 21 anos voltou a ser titular e foi um dos destaques da partida, com bom posicionamento, agilidade e eficiência nos passes e nas rebatidas. Ao lado dele, Eder Lima fez a melhor apresentação com a camisa do Coelhão. A nova dupla de zaga aumentou a segurança defensiva. Roger ainda poderá oscilar bons e maus momentos, mas a tendência é evoluir por meio de treinamentos orientados e com a sequência de jogos. Matheusinho também entrou bem. Com dribles de habilidade, ele mostrou potencial de evolução, principalmente nos lances em que recebeu passes rasteiros para desenvolver as jogadas. Xavier poderia ter entrado no meio campo no segundo tempo, quando Ernandes errou seguidamente a saída de bola, e o adversário aproveitou para criar situações de gol.

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